LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA NA ESCOLA INDÍGENA ESTADUAL TAPI’ITÃWA

Revista Prática Docente

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ISSN: 25262149
Editor Chefe: Thiago Beirigo Lopes
Início Publicação: 30/06/2016
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA NA ESCOLA INDÍGENA ESTADUAL TAPI’ITÃWA

Ano: 2017 | Volume: 2 | Número: 1
Autores: Kárita Carlos de Souza Fell
Autor Correspondente: Thiago Beirigo Lopes | [email protected]

Palavras-chave: escola indígena, língua tapirapé, língua portuguesa, língua estrangeira moderna, bilinguismo.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Abordamos neste artigo a inserção da Língua Estrangeira Moderna (inglês ou espanhol) no currículo da Escola Indígena Estadual Tapi’itãwa com o objetivo de refletir sobre as implicações dentro da escola e na comunidade com o ensino de uma terceira língua. Para a pesquisa, de natureza qualitativa, utilizamos um roteiro de questões e filmagens com os interlocutores. Os estudos sociolinguísticos com enfoque no bilinguismo compõem o referencial teórico. As questões da pesquisa abrangem as concepções do povo Tapirapé sobre o que consideram língua estrangeira; quais as línguas estrangeiras usadas na comunidade Tapi’itãwa; como veem o ensino de uma outra língua, além da língua materna e portuguesa no currículo da escola. Os resultados mostram que a língua tapirapé é a L1, a ser valorizada; a L2 é a língua portuguesa, necessária para as interações com os não índios. Uma LEM é vista como língua estrangeira, sem uso comunicativo nas comunidades e um risco maior para a vitalidade da L1.