Políticas públicas de educação para o ensino médio no final do século XX: história em contexto

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ISSN: 1519-9029
Editor Chefe: Sebastião de Souza Lemes; Ricardo Ribeiro; José Anderson Santos Cruz
Início Publicação: 31/12/2000
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Administração, Área de Estudo: Serviço social, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Políticas públicas de educação para o ensino médio no final do século XX: história em contexto

Ano: 2013 | Volume: 0 | Número: 14
Autores: Jean Mac Cole Tavares Santos, Elione Maria Nogueira Diógenes
Autor Correspondente: Jean Mac Cole Tavares Santos | [email protected]

Palavras-chave: reformas educacionais, ensino secundário, formação humana

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo analisa as políticas públicas de educação para o ensino médio, desenvolvidas pelo Ministério da Educação, nos últimos vinte anos. buscando mostrar a relação entre os seus pressupostos e a hegemonia do projeto neoliberal no Brasil e no mundo. A partir da apresentação e debate crítico com vários autores, como Dubar (1998). Machado (1998. 2002). Frigotto (1995. 1998). Frigotto e Franco (2002) e Frigotto. Franco e Ramos (2005). entre outros, evidenciamos que essa reforma tem como marco de transformação a própria essência da organização social, cujo fundamento está no mercado, que tem interesses e necessidades políticas e econômicas concretas em todo o processo de reformulação do ensino secundário. A reforma do nível médio constitui, assim, uma determinada forma de intervenção no projeto societário, desnorteiando resistências e lutas sociais, tentando naturalizar a submissão da formação humana ao mercado de trabalho. A reforma educacional, desse modo. é a expressão da estratégia política liberal para a inserção da classe-que-vive-do-trabalho na nova ordem econômica mundial.