ADOLESCENTES, AUTOESTIMA E O PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM

Revista Ibero-America de Estudos em Educação

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ISSN: 1982-5587
Editor Chefe: José Luís Bizelli
Início Publicação: 31/12/2005
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Ciências Exatas, Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Engenharias, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

ADOLESCENTES, AUTOESTIMA E O PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM

Ano: 2013 | Volume: 8 | Número: 3
Autores: Ana Flávia CAMPEIZ Ailton de Souza ARAGÃO
Autor Correspondente: Ana Flávia CAMPEIZ | [email protected]

Palavras-chave: Autoestima. Direitos. Educação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O Projeto de Extensão “Rede de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente: Promoção de Direitos e Prevenção da Violência no Ambiente Educacional e Comunitário” desenvolveu-se numa escola da rede pública em Uberaba, Minas Gerais, Brasil, situada num bairro com altos indicadores de vulnerabilidade social. O objetivo foi contribuir na promoção dos direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente como estratégia no enfrentamento das expressões da violência no ambiente escolar e compreender as causas da infrequência escolar. Os métodos utilizados foram as dinâmicas de grupo; confecção de desenhos temáticos, relatos autobiográficos e rodas de conversa, orientados pela reflexão teórica prévia dos extensionistas. O Projeto foi desenvolvido por 7 universitários de vários cursos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e participaram 10 alunos de 7ª e 8ª séries, em 2010. Dentre as temáticas suscitadas a Autoestima avaliou a perspectiva dos alunos sobre a vida escolar, como sujeito de direitos, e a auto-aceitação enquanto ser humano. A reduzida motivação em frequentar a escola foi reconhecida na baixa autoestima, causada pelas violências moral, verbal e psicológica sofrida por colegas e professores; a intolerância à diversidade (sexual e física) e a invisibilidade social. Reconheceu-se a urgência de integrar o corpo técnico-administrativo e os docentes às atividades e temáticas cotidianas com dos adolescentes. Estratégia que permite ampliar a análise das causas da ruptura aluno-escola ao compreender os alunos não como problema em si mesmo, reconhecendo a importância da construção de um auto-conceito positivo com vista a ampliar sua capacidade de aprendizagem.