O horror institucional: a gestão das relações de trabalho nas organizações de ensino: escolas e universidades, um paradoxo na sociedade do conhecimento

Reflexão e Ação

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ISSN: 1982-9949
Editor Chefe: Cheron Zanini Moretti
Início Publicação: 31/10/1990
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Educação

O horror institucional: a gestão das relações de trabalho nas organizações de ensino: escolas e universidades, um paradoxo na sociedade do conhecimento

Ano: 2011 | Volume: 19 | Número: 1
Autores: M. O. Nunes
Autor Correspondente: M. O. Nunes | [email protected]

Palavras-chave: trabalho docente, controle social, coerção, assédio moral, espaço e tempo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo tem por objetivo discutir as relações de gestão do trabalho docente nas organizações escolares e universitárias. Com base nos conceitos de espaço e tempo, a autora procura mostrar que com o advento das novas tecnologias de informação, no processo de globalização, estes conceitos mudaram para espaços de fluxos contínuos e tempo social não cronológico. A aponta que apesar dessa transformação ocorrer de forma acelerada nas organizações empresariais, de outra forma as escolas e universidades continuam a conviver com modelos de gestão que enfatizam os conceitos tradicionais de espaço e tempo facilitando a ascensão de burocracias que se utilizam mecanismos de controle social por meio da coerção e do terrorismo institucional para gerenciar estas organizações.



Resumo Inglês:

The objective of this article is to debate the management of teaching tasks issues in schools and universities. Based on concepts like space and time, the author works to show how the new information technologies, within the globalization changed into continuous flow spaces and nonchronological social time. Despite the fast change in business organizations, in other manner the school and universities still have management models that emphasize traditional concepts of space and time enabling the increase of burocracy that use social control tools through coercion and institucional terrorism to run these organizations.