Este artigo relaciona ensino, narração e formação. Os docentes são contadores e intérpretes de textos no processo de ensino. Pouco frequente, no entanto, é que se apresentem como intérpretes narradores e produtores de histórias acerca de suas experiências na escola. Defenderemos aqui, que são essas histórias que têm um alto poder formativo, tanto para aqueles que as produzem como para seus possíveis ouvintes. Recuperar as experiências pedagógicas para torná-las comunicáveis aos outros requer processos de reflexão, promove a criação e servem de inspiração para aqueles que ensinam. Colocar em circulação tais relatos compartilhá-los, confrontá-los com os conhecimentos formalizados, em busca da conformação de uma história comum, constitui uma alternativa para o fortalecimento de nosso ofício. Em tempos de complexidade e incerteza, os saberes da experiência, por estarem implicados com o que somos e com o que fazemos, abrem possibilidades, promovem criações e novas produções. À medida que rompem com a lógica do predizer e do prescrever podem se tornar produtivos para o enfrentamento dos processos de transformação da prática docente.
Planteamos este artículo asociando enseñanza, narración y formación. Los docentes son contadores e interpretadores de textos al enseñar. Menos frecuente es su posicionamiento como intérpretes, narradores y productores de reatos acerca de su experiencia vivida en la escuela. Sostendremos aquí que son esas historias las que tienen un alto poder formativo, tanto para quienes las producen como para sus posibles oyentes. Recuperar las experiencias pedagógicas para hacerlas comunicables a otros supone procesos de reflexión y promueve la creación e inspiración para quienes enseñan. Poner en circulación tales relatos, compartirlos, tensionarlos con los saberes formalizados en pos de ir conformando un relato común, constituye una alternativa que permitirá fortalecernos en nuestro oficio. En tiempos de complejidad e incertidumbre, los saberes de la experiencia, en tanto tienen que ver con lo que somos y con lo que hacemos, abren posibilidades, promueven creaciones y nuevas producciones. En tanto rompen con la lógica del pre-decir y el prescribir parecen fructíferos para encarar procesos transformativos en la docencia.