Este artigo conta a história de uma ativista agrícola e uma líder da greve dos fazendeiros De Doorns no período de 2012 a 2013. Nessa pequena cidade agrícola no Cabo Ocidental, na África do Sul, trabalhadores utilizavam ferramentas para colherem uvas e exportavam-nas, junto com vinhos, no valor de R150 por dia, referente ao salário mínimo. Nesse estudo, dados etnográficos - entrevistas, observação participante e documentos de arquivo - são usados para documentar a jornada de uma trabalhadora feminina e ativista, a sua evolução e consciência de si através do trabalho político e como participante da greve. A teoria de Rancière (1999) sobre a “presunção de igualdade” é usada para entender os ganhos e perdas ocorridos dos trabalhadores agrícolas durante e após essa greve.
This journal article tells the story of a female farm activist and a leader in the De Doorns 2012/2013 farm workers’ strike. In this small agricultural town in the Western Cape, South Africa, workers downed tools, disrupting the harvest of export grapes for export table grapes and wine, and demanded a minimum wage of R150 per day. Ethnographic data – interviews, participant observation and archival documents – is used to document the female farm worker’s journey into activism, her evolution and new consciousness of self through political work and participating in the strike. Rancière’s (1999) theory of the “presumption of equality” is used to understand the gains made and losses incurred by the farm workers during and after the strike.
Este artículo cuenta la historia de una activista agrícola y una líder de la huelga de los granjeros De Doorns en el período de 2012 a 2013. En esa pequeña ciudad agrícola en el Cabo Occidental, en Sudáfrica, trabajadores utilizaban herramientas para cosechar uvas y las exportaban, junto con vinos, en el valor de R150 por día, referente al salario mínimo. En este estudio, datos etnográficos - entrevistas, observación participante y documentos de archivo - son usados para documentar la jornada de una trabajadora femenina y activista, su evolución y conciencia de sí a través del trabajo político y como participante de la huelga. La teoría de Rancière (1999) sobre la "presunción de igualdad" se utiliza para entender las ganancias y pérdidas ocurridas de los trabajadores agrícolas durante y después de esa huelga.