Epistemologias de Nosotras, Feminismos e Teoria da Selva na construção do conhecimento: aportes das mulheres Zapatistas
Revista Brasileira de Educação do Campo
Epistemologias de Nosotras, Feminismos e Teoria da Selva na construção do conhecimento: aportes das mulheres Zapatistas
Autor Correspondente: L. P. Barbosa | [email protected]
Palavras-chave: zapatistas, lei revolucionária de mulheres, epistemologia de nosotras
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
O presente artigo visa apresentar alguns elementos da epistemologia de nosotras que articula a concepção de luta das mulheres erigida pelas indígenas Zapatistas, em Chiapas, México. Para tanto, apresento o contexto de inserção política das mulheres Zapatistas com o grito de “Já Basta”, a Lei Revolucionária das Mulheres e a Insurgência Armada do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN), com destaque para os elementos teórico-epistêmicos e políticos que articulam o que denomino um feminismo insurgente, revolucionário, rebelde e autônomo das Zapatistas.
Resumo Inglês:
The article aims to present some elements of our epistemology (epistemologia de nosotras) that articulates the conception of women's struggle erected by the indigenous Zapatista in Chiapas, Mexico. For this, I present the context of political insertion of Zapatista women with the cry of "Já Basta" the Revolutionary Women's Law and the Armed Insurgency of the Zapatista Army of National Liberation (EZLN), highlighting the theoretical-epistemic and political elements that articulate what I call an insurgent, revolutionary, rebellious and autonomous feminism of the Zapatistas.
Resumo Espanhol:
El presente artículo tiene el objetivo de presentar algunos elementos de la epistemología de nosotras que articula la concepción de lucha de mujeres erigida por las Zapatistas, en Chiapas, México. Para tanto, presento el contexto de inserción política de las mujeres Zapatistas con el grito de “Ya Basta”, la Ley Revolucionaria de Mujeres y la Insurgencia Armada del Ejército Zapatista de Liberación Nacional (EZLN), con destaque para los elementos teórico-epistémicos y políticos que articulan lo que denomino un feminismo insurgente, revolucionaria, rebelde y autónomo de las Zapatistas.