Este artigo se insere no debate sobre educação e política, abordando a relação entre educação, currículo escolar e violência simbólica na perspectiva de adolescentes entre 12 e 17 anos que cumprem medidas socioeducativas no CREAS (Centro de Referência Especializada da Assistência Social) de Vitória, Brasil. Através de nossas análises, percebemos que a educação apresenta desafios, contradições e tensões decorrentes principalmente da organização da sociedade contemporânea, que acaba por reforçar a exclusão desses alunos. Além disso, apontamos a discrepância entre a regulamentação dessas medidas e o cotidiano escolar bem como a falta de protagonismo dos sujeitos envolvidos no cumprimento dessas medidas como alguns obstáculos do processo de inclusão desses adolescentes.
The theme of this article is inserted in the debate on education and politics in a way that relates education, curriculum and symbolic violence in the perspective of adolescents at the age range of 12 to 17 years who are under socio-educational measures in the CREAS (Specialized Center of Reference in Social Work) of Vitoria, Brazil. Throughout some analysis we realized that education presents challenges, contradictions and tensions mainly due to the organization of contemporary society, which reinforces exclusion. In addition, we identified the discrepancy between the regulation of these measures and the school routine, and the lack of leadership of the individuals complying with the measures as some of the obstacles these adolescents face in the social inclusion process.
Este artículo se inserta en el debate sobre educación y política, con un enfoque en la relación entre educación, plan de estudios y violencia simbólica en la perspectiva del adolescente entre 12 y 17 años que cumple una “medida socioeducativa” en el CREAS (Centro de Referência Especializado de la Asistencia Social) de Vitória, Brasil. Mediante nuestros análisis percibimos que la educación presenta desafíos, contradicciones y tensiones derivadas principalmente de la organización de la sociedad contemporánea, que refuerza la exclusión. Además, señalamos la discrepancia entre la regulación de la medida, y el cotidiano escolar, así como la falta de protagonismo de los sujetos involucrados en el cumplimiento de las medidas como algunos obstáculos del proceso de inclusión de estos adolescentes.