O objetivo central deste artigo é discutir, dentro de uma perspectiva semiótica de base greimasiana, como a personagem Ângela, do conto “O Legado”, da escritora inglesa Virginia Woolf (1882-1941), sofre um processo de manipulação por parte de dois sujeitos-destinadores do fazer-persuasivo, seu marido, Gilbert Clandon, e seu amante, conhecido apenas pelas letras iniciais B. M.. Dessa forma, queremos analisar como ocorre essa manipulação até seu encadeamento final, um fazer representado pelo suicídio da protagonista, por meio de um entrecruzamento de programas narrativos, proporcionado pelo seu próprio diário, deixado ao marido como um legado, destacando, assim, as várias oposições semânticas que vão sendo construídas ao longo de sua leitura.
The main objective of this article is to discuss, in a semiotic perspective of greimasian basis, how the character Angela, in the short story "The Legacy ", of the English writer Virginia Woolf (1882-1941), undergoes a process of manipulation by two subject-destinators of a persuasive making, her husband, Gilbert Clandon, and her lover, known only by the initial letters B. M.. This way, we want to analyze how this manipulation happens until to its final thread, a making represented by the suicide of the protagonist, by through an interweaving of narrative programs provided by her own diary, left to her husband as a legacy, pointing out, this way, the variety of semantic oppositions that are being built throughout its reading.
El objetivo principal de este artículo es discutir, en una perspectiva semiótica de base greimasiana como el personaje de Angela, en el cuento “El Legado”, de la escritora inglesa Virginia Woolf (1882-1941), sufre un proceso de manipulación por dos sujetos-destinadores de lo hacer persuasivo, su marido, Gilbert Clandon, y su amante, conocido sólo por las letras iniciales B. M.. De esta manera, queremos analizar cómo ocurre esta manipulación hasta su encadenamiento final, un hacer representado por el suicidio de la protagonista, mediante un entrecruzamiento de programas narrativos, proporcionado por su proprio diario, dejado a su marido como legado, destacando, así, las varias oposiciones semánticas que son construidas a lo largo de su lectura.