O presente artigo é fruto das reflexões realizadas na dissertação de mestrado que teve como objetivo analisar os discursos no Congresso Nacional (CN) brasileiro sobre as famílias homoparentais. A partir dessa pesquisa foi possível identificar o direcionamento político-teórico de alguns movimentos como o LGBT, que, ao demandarem direitos via CN, e dentro dos limites deste, tratam a individualidade como processo pessoal e desconectado da totalidade. É tendo em vista esta fragmentação e os limites que ela impõe à luta por uma real emancipação humana, que colocamos em discussão neste artigo algumas reflexões sobre a necessidade da vinculação entre movimento LGBT e lutaanticapitalista.
This article comes from the discussions that arose on master’s degree dissertation, which had the purpose to analyze the speeches on the Brazilian National Congress (CN) regarding homoparental families. Starting from that research we were able to identify the political-theoretical orientation of some social movements, such as the LGBT movement, which, by requiring their rights via CN, and within those limits, treat the individuality as a personal matter, disconnected from the totality. Given that fragmentation and it’s imposed limits to struggle towards the real human emancipation, we put into question, in this article, some considerations about the need to link the LGBT movement and the anticapitalist activism