PRODUÇÃO DOS TAROS CHINÊS E MACAQUINHO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE URÉIA

Ciência E Agrotecnologia

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Lavras / MG
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Telefone: (35) 3829-1532
ISSN: 14137054
Editor Chefe: Renato Paiva
Início Publicação: 31/12/1976
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Agronomia

PRODUÇÃO DOS TAROS CHINÊS E MACAQUINHO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES DOSES DE URÉIA

Ano: 2004 | Volume: 28 | Número: 3
Autores: Néstor A. Heredia Zarate, Maria do Carmo Vieira, Rafael Bratti
Autor Correspondente: Néstor A Heredia Zárate | [email protected]

Palavras-chave: colocasia esculenta, araceae, clones, adubações, produtividade, lucro

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar a produção e a receita de dois clones de taro cultivados sob diferentes
doses de uréia no solo. O trabalho foi desenvolvido em área do Horto de Plantas Medicinais, do Núcleo Experimental de
Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Dourados-MS, no período de 5-9-2002 a 25-4-2003. Foram
avaliados os clones de taro Macaquinho e Chinês, sob incorporação ao solo de 0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de uréia (45%
de N). Os tratamentos foram arranjados como fatorial 2 x 5, no delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições.
O plantio foi com rizomas-filho inteiros, sob população de 73.260 plantas ha-1. A colheita das plantas do Macaquinho
foi efetuada aos 189 dias após o plantio, e as do Chinês , aos 232 dias, quando mais de 70% da parte aérea das plantas apresentavam
sintomas de senescência. As plantas do taro Macaquinho produziram 41,89 t ha-1 de rizomas totais e 10,49 t ha-1 de rizomas-
mãe-RM, o que correspondeu, respectivamente, a 3,06 (7,88%) e 3,15 t ha-1 (42,92%) a mais do que do Chinês , e com
ciclo vegetativo de 43 dias a menos. As maiores produções de massa fresca de rizomas-filho-RF comerciais foram com a adição
ao solo de 240 (31,77 t ha-1) e 180 (19,90 t ha-1) kg ha-1 de uréia. A produção de massa seca de rizomas totais foi dependente da
interação clones e adubação com uréia, e as doses influenciaram significativamente na produção das plantas do Macaquinho
(máximo de 13,10 t ha-1 e mínimo de 6,30 t ha-1, para a incorporação de 240 e 120 kg ha-1 de uréia, respectivamente). A produção
de massa seca de RM foi maior no Macaquinho (2,26 t ha-1) e menor no Chinês (1,95 t ha-1). A massa seca dos RF comerciais
dependeu significativamente das doses de uréia, sendo maior com a incorporação de 240 kg ha-1 de uréia (7,05 t ha-1) e menor
com 60 kg ha-1 de uréia (3,91 t ha-1). As maiores receitas e lucros calculados foram para o uso de 240 kg ha-1 de uréia, nos dois
clones. O uso das menores doses de uréia foi economicamente negativo para as plantas do Macaquinho , inclusive em relação à
não-adição de uréia.



Resumo Inglês:

The objective of this work was to evaluate yield and income of two taro clones cultivated under different doses of urea
to the soil. The work was carried out at medicinal plant garden of the Agrarian Science Experimental Center of the Federal
University of Mato Grosso do Sul, in Dourados MS, in the period of September 5th, 2002, to April 25th, 2003. Macaquinho
and Chinês taro clones were evaluated under incorporation to the soil of 0; 60; 120; 180 and 240 kg ha-1 of urea (45% of N).
Treatments were arranged as 2 x 5 factorial scheme in a randomized block design with three replications. Planting was done with
whole cormels under populations of 73,260 plants ha-1. Harvest of Macaquinho plants was done at 189 days after planting and
harvest of Chines at 232 days, when more than 70% of aerial parts of plants showed senescence symptoms. Plants of
Macaquinho taro produced 41.89 t ha-1 of total rhizomes and 10.49 t ha-1 of corms RM, which corresponded to 3.06 (7.88%)
and 3.15 (42.92%), respectively, more than Chines did, and with vegetative cycle of 43 days less than this one. Highest yields
of commercial cormel fresh mass were with addition to the soil of 240 (31.77 t ha-1) and 180 (19.90 t ha-1) kg ha-1 of urea. Dried
mass yield of total rhizomes was dependent on clones/fertilization with urea interaction, in which doses influenced significantly
on yield of Macaquinho plants (maximum of 13.10 t ha-1 and minimum of 6.30 t ha-1, for incorporation of 240 and 120 kg ha-1
of urea, respectively). RM dried mass yield was higher for Macaquinho (2.26 t ha-1) and smaller for Chinês (1.95 t ha-1).
Commercial RF dried mass depended significantly on urea doses, which was higher with the incorporation of 240 kg ha-1 of urea
(7.05 t ha-1) and smaller with 60 kg ha-1 of urea (3.91 t ha-1). The greatest calculated incomes and profits were for the use of 240
kg ha-1 of urea for both two clones. The use of smaller urea doses was economically negative for Macaquinho plants including
in relation to no addition of urea.