Este estudo explora o fenômeno do banditismo rural na região noroeste da Nigéria, tendo como pano de fundo sua crescente incidência nos últimos anos. Por meio de uma análise qualitativa dos dados secundários, auxiliada pela Teoria das Atividades de Rotina (RAT, em inglês), o estudo postula que o banditismo rural no noroeste da Nigéria prospera dentro de um contexto sócio-existencial caracterizado por déficits de governança, o que criou um pretexto permanente para oportunismo criminal e impunidade. O estudo identifica as fronteiras mal governadas, o interior e as florestas, bem como os setores de mineração, transumância e milícias mal regulamentados na região, como os fatores críticos do flagelo do banditismo rural. Com referência às incidências de incursões em vilarejos, assaltos a rodovias, seqüestros e roubo de gado, o estudo situa a ameaça palpável do banditismo rural na área focal, observando que a mitigação do flagelo requer uma abordagem sistemática capaz de desvitalizar a gama de fatores sócio-existenciais que subjazem e precipitam isso.