As diferenças étnico-raciais no currículo da escola: análise intercultural crítica e decolonial

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ISSN: 2237–9185
Editor Chefe: Nelson Luiz Reyes Marques
Início Publicação: 02/07/2012
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Multidisciplinar

As diferenças étnico-raciais no currículo da escola: análise intercultural crítica e decolonial

Ano: 2020 | Volume: 4 | Número: 1
Autores: Maria Ivone da Silva, Ruth Pavan
Autor Correspondente: Ruth Pavan | [email protected]

Palavras-chave: currículo, interculturalidade crítica, decolonialidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo tem como objetivo analisar como se dá a discussão das relações étnico-raciais em escolas avaliadas com baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Inscreve-se na interculturalidade crítica e na perspectiva decolonial, campos teóricos que questionam os processos de hierarquização e subalternização baseados na racialização dos seres humanos. Para a produção dos dados, foram entrevistados professores de escolas básicas com baixo IDEB de Mato Grosso do Sul. Os resultados indicaram que todos os professores reconhecem a existência do racismo, a necessidade de superá-lo e a importância de fazer a discussão das relações étnico-raciais no currículo; portanto, há potência intercultural crítica e decolonial em suas reflexões.



Resumo Inglês:

This paper aims to analyze how ethnic and racial relations have been approached in schools evaluated with low Basic Education Development Index (IDEB). It is grounded on both the critical interculturality approach and the decolonial perspective, theoretical fields that have questioned the processes of hierarchization and subalternization based on the racialization of human beings. Data were obtained from interviews with teachers working in basic education schools with low IDEB in the state of Mato Grosso do Sul. Results have shown that all the teachers acknowledge the existence of racism, the need to overcome it, and the importance of discussing ethnic and racial relations in the curriculum; hence, their reflections have evidenced intercultural critical and decolonial potency.