O primeiro contato com Tatiana Bolívar Lebedeff ocorreu durante o convite para participar de minha banca de doutorado. Em meu trabalho, tentei preencher a lacuna apontada por Lebedeff (2010), a saber: quais seriam as práticas pedagógicas advindas da necessidade discursiva da experiência visual da surdez e a quais eventos de letramento visual se referiam esses discursos?
Admiro nesta autora a união com a prática todas as vezes que discute caminhos múltiplos de teorizações e revisão de literatura, principalmente de fora do Brasil. Dessas particularidades surge o respeito por uma qualidade de intelectual que nos faz falta nas áreas de Ensino e Educação, a saber: o olhar para os fazeres e práticas, que se debruça sobre a beleza dos processos, mais que dos resultados.
(continua...)