Este artigo tem por objetivo discutir as potencialidades da Modelagem frente a um contexto imerso na cultura da performatividade, ou seja, que é permeado por imposições e cobranças veladas aos professores que lecionam nas escolas estaduais paulistas acerca do cumprimento integral e, de forma linear, das diretrizes curriculares. Sob o viés da pesquisa qualitativa, fazemos uso dos dados produzidos em uma pesquisa de doutorado, em um curso para formação de professores. Buscamos apresentar a Modelagem como um ato de insubordinação criativa frente a essas prescrições que se dão de forma oculta e que impedem que o professor, muitas vezes, exerça sua autonomia. Entendemos que esse caminhar pode modificar o caráter opressor que se estabelece entre o currículo e o professor, possibilitando que ele se torne sujeito do processo pedagógico e que almeje oferecer condições para que o estudante exerça sua criticidade.
This article aims at discussing potentialities of modeling in a context of culture of performativity, which is permeated by impositions and veiled charges to teachers of state schools of São Paulo about integral fulfillment and curricular guidelines. By qualitative research, we use data produced in a doctoral research, in a course for teacher formation. We seek to present modeling as an act of creative insubordination in the face of these prescriptions that occur in a hidden way and that often prevents the teacher to exercise his autonomy. We understand that this way can modify the oppressive character established between curriculum and teacher, enabling him to become subject of the pedagogical process and seeks to offer conditions for students to exercise his criticality