Em tempos de implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que interfere diretamente no tripé Currículo, Formação Docente e Avaliação, o presente artigo coloca em questão os procedimentos avaliativos para além de uma lógica classificatória. Como campo problemático questiona como estabelecer, previamente, critérios avaliativos para a Educação Infantil, se nunca se sabe de antemão como alguém vai aprender? Como intercessores teóricos mobiliza os estudos de Carvalho (2009; 2012); Deleuze (2003; 2007); Esteban; Lacerda (2012); Kohan (2005); Lopes (2015); Sousa (1997; 2014). Metodologicamente, organiza uma problematização documental, a partir das legislações educacionais para a Educação Infantil e da BNCC, assim como, pelo acompanhamento dos registros de outras escritas possíveis dos processos aprendentes produzidos por professoras de um Centro de Educação Infantil da Universidade Federal do Espírito Santo. Primeiramente, apresenta um breve histórico de como se constituíram os processos legislativos e deavaliação na Educação Infantil; posteriormente, dialoga sobre a aprendizagem e avaliação como algo processual e relacional; faz uma aposta na aprendizagem inventiva proporcionada pelos encontros vividos nos cotidianos escolares; nos sujeitos de saberes, fazeres e poderes, considerando a avalição como acompanhamento dos processos aprendentes; por fim, traz uma crítica a imposição de critérios previamente estabelecidos para a avaliação da aprendizagem na infância, como os que se destacam na BNCC. Sendo assim, não há como determinar de que maneira alguém aprende, sendo necessário apostar em processos de avaliação onde professores e alunos são coautores do ensino e da aprendizagem, para além da lógica quantificável e dicotômica que predomina na Educação.
In times of implementation of the National Curricular Common Base (BNCC), which interferes directly in the tripod Curriculum, Teacher Training and Evaluation, this article questions the evaluation procedures in addition to a classification logic. As a problematic field questions how to establish, in advance, evaluation criteria for Early Childhood Education, if one never knows in advance how one will learn? As theoretical intercessors mobilizes the studies of Carvalho (2009, 2012); Deleuze (2003; 2007); Esteban; Lacerda (2012); Kohan (2005); Lopes (2015); Sousa (1997, 2014). Methodologically, it organizes a documentary problematization, based on the educational legislation for Early Childhood Education and the BNCC, as well as for the follow-up of the records of other possible writings of the learning processes produced by teachers of a Child Education Center of the Federal University of Espírito Santo.First, it presents a brief history of how legislative and evaluation processes were constituted in Early Childhood Education; later, it talks about learning and evaluation as a processual and relational; makes a bet on the inventive learning provided by the encounters in everyday school life; in the subjects of knowledge, actions and powers, considering the evaluation as accompaniment of the learning processes; Finally, it criticizes the imposition of previously established criteria for the evaluation of childhood learning, such as those that stand out in the BNCC. Therefore, there is no way to determine how someone learns, and it is necessary to invest in evaluation processes where teachers and students are co-authors of teaching and learning, in addition to the quantifiable and dichotomous logic that predominates in Education.
En tiempos de implementación de la Base Curricular Común Nacional (BNCC), que interfiere directamente con el currículo, el trípode de capacitación y evaluación de maestros, este artículo cuestiona los procedimientos de evaluación más allá de una lógica clasificatoria. Como un campo problemático, pregunta cómo establecer, por adelantado, los criterios de evaluación para la Educación de la Primera Infancia, si nunca sabe de antemano cómo aprenderá alguien. Como intercesores teóricos, moviliza los estudios de Carvalho (2009; 2012); Deleuze (2003; 2007); Esteban Lacerda (2012); Kohan (2005); Lopes (2015); Sousa (1997; 2014). Metodológicamente, organiza una problematización documental, basada en la legislación educativa para la Educación de la Primera Infancia y el BNCC, así como para monitorear los registros de otros escritos posibles de los procesos de aprendizaje producidos por maestros en un Centro de Educación Infantil de la Universidad Federal de Espírito Santo. Primero, presenta una breve historia de cómo se constituyeron los procesos legislativos y de evaluación en la Educación de la Primera Infancia; luego, dialoga sobre el aprendizaje y la evaluación como algo procedimental y relacional; apuesta por el aprendizaje inventivo proporcionado por los encuentros experimentados en la vida diaria de la escuela; en los temas de conocimiento, acciones y poderes, considerando la evaluación como monitoreo de los procesos de aprendizaje; finalmente, critica la imposición de criterios previamente establecidos para la evaluación del aprendizaje infantil, como los que se destacan en el BNCC. Por lo tanto, no hay forma de determinar cómo alguien aprende, y es necesario invertir en procesos de evaluación donde los maestros y los estudiantes son coautores de la enseñanza y el aprendizaje, además de la lógica cuantificable y dicotómica que predomina en la educación.