Apresentam‐se alguns achados de um estudo realizado em um Centro de Referência de Educação Infantil (CREI) do município de João Pessoa‐PB. Objetivou‐se verificar a existência ou não de uma política e prática de educação não sexista e equidade de gênero na instituição. Realizaram‐se em 2013 entrevistas com a gestora e duas docentes do CREI a fim de conhecer suas concepções acerca das relações de gênero e suas práticas curriculares e pedagógicas, cruzando com observações realizadas na sala de aula. As análises das entrevistas apontam a ausência de conhecimento teórico sobre a problemática e, consequentemente, sobre a importância de uma política curricular comprometida com sua superação. Indicam contradições e ambiguidades na prática docente, constatadas nas observações: elas demonstram conhecimento da necessidade de tal política e prática, porém, na ação ainda separam e discriminam as crianças por sexo e gênero.
This paper presents some research findings about the existence or absence of a policy and practice of gender equity and against sexism in a pre‐school located in João Pessoa, Paraíba, Brazil. Interviews were conducted with the principal and two teachers in 2013 aiming to find out about their conceptions of gender relations and associated curricular and pedagogical practices. Classroom observations were also conducted. The analyses of the interviews point at a lack of theoretical knowledge about the issue and, consequently, about the importance of a curricular policy committed to its resolution. They also indicate contradictions and ambiguities in pedagogical practices, confirmed by observations: teachers demonstrate knowledge about the need for such policy and practice, however, they separate and discriminate children by sex and gender.
Algunos hallazgos de un estudio realizado en un Centro de Referencia de Educación de la primera infancia (CREI) en el municipio de João Pessoa-PB. El objetivo era verificar la existencia o no es una política y práctica de educación no sexista y equidad de género en la institución. En 2013, se realizaron entrevistas con el gerente y dos profesores de CREI para averiguar sus concepciones sobre las relaciones de género y sus prácticas curriculares y pedagógicas, cruce con observaciones realizadas en el aula. Los análisis de las entrevistas muestran la falta de conocimiento teórico sobre el problema y, en consecuencia, sobre el importancia de una política curricular comprometida a superarla. Indican contradicciones y ambigüedades en la práctica docente, encontradas en las observaciones: demostrar conocimiento de la necesidad de tal política y práctica, sin embargo, aún en acción separar y discriminar a los niños por sexo y género.
