Este artigo problematiza a educação para a infância enquanto ação política, embasado em valores e ações propostas pela experiência educativa de Reggio Emilia, na perspectiva de que, em contraposição à lógica da educação enquanto mantenedora do status quo, se pauta numa perspectiva dialógica, de construção social e produção de cultura a partir da relação entre as crianças, a comunidade e a sociedade global. Para tanto, apresenta ações e organizações relacionadas a Reggio Emilia e reflexões filosóficas acerca da participação enquanto princípio e ação cotidiana, como também propôs Paulo Freire.