EM UM LIVRO DE 1983, The translator's handbook, Catriona Picken justapõe duas ilustrações que retratam o tradutor em seu ambiente detrabalho: de um lado, vemos um quarto abarrotado de livros, um cestode papel cheio de páginas amassadas e, no meio de tudo isso, alguém que olha para o relógio com expressão aflita, enquanto um gato entorna o líquido de um copo sobre as poucas laudas de tradução jáprontas; na outra ilustração, o tradutor está sentado diante de seu computador, dispõe de uma pequena estante organizada de livros e trabalha, ao que tudo indica, sem o stress da primeira situação retratada. As duas ilustrações fazem parte de um capítulo em que se discutem as ferramentas de trabalho do tradutor e a sua importânciapara se reduzir a margem de erro da tradução.