Como naturalizamos a corrupção? As novas fronteiras propostas pela análise comportamental da desonestidade ao combate à corrupção

Revista Brasileira de Ciências Criminais

Endereço:
Rua Onze de Agosto, 52 - 2º Andar - Centro - Centro
São Paulo / SP
01018-010
Site: http://www.ibccrim.org.br/
Telefone: (11) 3111-1040
ISSN: 14155400
Editor Chefe: Dr. André Nicolitt
Início Publicação: 30/11/1992
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Como naturalizamos a corrupção? As novas fronteiras propostas pela análise comportamental da desonestidade ao combate à corrupção

Ano: 2019 | Volume: 151 | Número: Especial
Autores: Julio Cesar de Aguiar, Renata Ribeiro Baptista
Autor Correspondente: Julio Cesar de Aguiar | [email protected]

Palavras-chave: Corrupção – Análise comportamental – Naturalização – Moral – Arquitetura de incentivos.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo discute os reflexos de uma nova abordagem da racionalidade humana, fundada na análise comportamental, no combate à corrupção. Inicialmente, são tratados os efeitos da corrupção sobre os indivíduos para, em seguida, enfrentar de que forma as condutas desonestas são naturalizadas. Por fim, problematiza-se a corrupção como questão moral e também o papel das instituições públicas como atores na luta contra a corrupção, propondo-se a construção de diferentes pilares de arquitetura de incentivos.


Resumo Inglês:

The article discusses the reflections of a new approach about human rationality, based on behavioral analysis, on the combat against corruption. Initially, it deals with the effects of corruption on individuals in order to, subsequently, tackle how dishonest acts are naturalized. In the end, it questions corruption as a moral problem and also the role of public institutions as players on fight against corruption, proposing the construction of different foundations of the incentive architecture.