No presente texto, analiso o papel que tem nas aulas, a maneira de nomear objetos matemáticos, usados pelos alunos ou demandados pela professora, a partir da observação de dezoito classes sobre medição de superfícies em um grupo de quinta série de uma escola primária pública da Cidade do México. Mostro que o uso de termos convencionais e dos pessoais está vinculado de muitas maneiras com os eventos que ocorrem na aula. Por um lado, em certas situações, os alunos não usam nomes formais porque eles não são necessários para que eles se entendam ou até mesmo, usam termos incorretos sem prejudicar sua atividade matemática. Por outro lado, há atividades altamente valorizadas pela professora que demandam maior uso de termos convencionais: o registro escrito da atividade matemática, a comunicação ao grupo de um procedimento e o uso de fórmulas. Mas esse uso adquire nuances muito diferentes. Para finalizar, aponto a necessidade de analisar esses fenômenos mais profundamente a fim de compreender em que circunstâncias o uso de termos convencionais é funciona e tentar recriar essas condições.
In this paper, I analyze the ways in which students and the teacher use diverse terms to
name mathematical objects in the classroom. I draw on data collected through
observations of eighteen lessons on surface measurement in a fifth-grade classroom of a
public elementary school in Mexico City. I examine the multiple ways in which the use of
conventional and nonconventional terms are involved in different sorts of instructional
activities in the classroom. In some situations, students do not use conventional terms
because they don’t require those terms in order to understand each other’s procedures,
or they may even use incorrect terms without affecting their activity. Other situations,
which are strongly valued by the teacher, do require a stricter use of conventional terms.
These include writing definitions or certain procedures to solve problems,
communicating to the whole class the procedures they use, and using mathematical
formulas. However, this use of conventional terms is complex in many ways. Finally, I
stress the need to understand the circumstances under which the use of conventional
terms is functional and how these conditions can be created in the classroom.
En este texto analizo el papel que juegan en clase las maneras de nombrar objetos matemáticos, utilizadas por los alumnos o demandadas por la maestra, a partir de la observación de dieciocho clases de medición de superficies en un grupo de quinto grado de una escuela primaria pública de la ciudad de México. Muestro que el uso de términos convencionales y de otros términos personales se engarza de múltiples maneras con los acontecimientos que ocurren en la clase. Por un lado, en ciertas situaciones los alumnos no usan los nombres formales porque no los requieren para entenderse o incluso usan términos incorrectos sin obstaculizar su actividad matemática. Por otro lado, hay actividades altamente valoradas por la maestra que demandan mayor uso de términos convencionales: el registro escrito de la actividad matemática, la comunicación al grupo de un procedimiento y el uso de fórmulas. Pero este uso cobra matices muy diversos. Para finalizar puntualizo la necesidad de analizar más profundamente estos fenómenos para comprender en qué circunstancias el uso de términos convencionales es funcional y tratar de crear esas condiciones.
J'analyse la façon dont les élèves et l'enseignante, d’une classe de CM de l’école primaire au Mexique, utilisent certains mots pour nommer les objets mathématiques. L’analyse se fait à partir de l’observation de dix-huit classes consacrées à la mesure de surfaces. Je montre que l'usage de mots conventionnels et non conventionnels est lié de multiples manières à l’activité mathématique des élèves. Dans certaines situations, les élèves n'utilisent pas des mots conventionnels parce qu'ils ne leur sont pas nécessaires pour comprendre les procédures des autres. Il arrive même qu’ils utilisent des termes incorrects sans entraver pour cela leur activité mathématique. Par contre, d’autres situations, très valorisés par l’enseignante, telles qu’enregistrer des définitions ou des procédures, communiquer à toute la classe une procédure ou utiliser des formules, demandent davantage un usage termes conventionnels, bien que de nombreuses difficultés se détachent de cet usage. Finalement, je souligne le besoin de comprendre les conditions didactiques dans lesquelles l'utilisation de termes conventionnels est fonctionnelle et la manière dans laquelle ces conditions peuvent être crées dans l’école.