O presente artigo tem como objetivo apresentar e discutir, sob o prisma de alguns critériospós-modernos aconstrução de um currículo de Matemática numa visão pósmoderna, a primeira versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que emerge no país e foi apresentada para a consulta pública, com vistas ao debate pela comunidade escolar e especialistas da área. A análise do documento inicial, evidenciou a necessidade de reconstrução da realidade por meio da interdisciplinaridade, trabalhando matematicamente de forma integrada e não compartimentada. A proposta também revelou-se reducionista, ligada à matrizes de avaliação e demanda reflexões contínuas sobre políticas de formação docente, especificidades locais, bem como as escolhas dos conhecimentos considerados essências para a atual geração.
This article aims to present and discuss, under the prism of some postmodern criteria, the construction of a Mathematics curriculum in a postmodern view, the first version of the National Common Curricular Base (BNCC), fomenting the debate by the school community and experts in the field. The analysis of the initial document showed the need to reconstruct reality through interdisciplinarity, working mathematically in an integrated and non-compartmentalized way. The proposal also proved to be reductionist, linked to evaluation matrices and demands continuous reflections on teacher training policies, local specificities, as well as the choices of knowledge considered essential for the current generation. Keywords: mathematics curriculum, postmodern vision, National Curricular Common base.
Este artículo tiene como objetivo presentar y discutir, bajo el prisma de algunos criterios posmodernos, la construcción de un currículo de Matemáticas en una mirada posmoderna, la primera versión de la Base Curricular Común Nacional (BNCC), que surge en el país y fue presentado para consulta pública, con miras al debate de la comunidad escolar y expertos en la materia. El análisis del documento inicial mostró la necesidad de reconstruir la realidad a través de la interdisciplinariedad, trabajando matemáticamente de manera integrada y no compartimentada. La propuesta también resultó reduccionista, ligada a matrices de evaluación y exige reflexiones continuas sobre las políticas de formación docente, las especificidades locales, así como las elecciones de conocimientos que se consideran esenciales para la generación actual. Palabras clave: currículo de matemáticas, visión posmoderna, base curricular nacional común.