O presente trabalho pretende abordar a reinfestação do Aedes aegypti e a (re)emergência de arboviroses urbanas, analisando a história do retorno e permanência do mosquito Aedes aegypti, a partir do início da década de 1980. Como marco inicial, estabelecemos a epidemia de dengue de 1981 em Cuba, que colocou a dengue hemorrágica como centro de uma controvérsia política sobre seu possível uso como arma biológica pelos EUA. A epidemia de dengue no Brasil produziu conflitos político-sanitários entre as esferas estadual e federal pautadas pelo ritmo do alastramento da dengue. As tensões causadas por ambos os processos aproximaram sanitaristas cubanos e brasileiros que buscaram fazer um balanço e encontrar soluções para as novas epidemias de dengue em reuniões e congressos científicos que reuniram pesquisadores, sanitaristas e médicos latinoamericanos como o Simpósio Internacional Sobre Febre Amarela e Dengue realizado no Rio de Janeiro em 1988.
The present work intends to approach the reinfestation of Aedes aegypti and the (re) emergence of urban arboviruses, analyzing the history of the return and permanence of the Aedes aegypti mosquito, from the beginning of the 1980s. We established the dengue epidemic of 1981 in Cuba as an initial landmark, which placed hemorrhagic dengue at the center of a political controversy over its possible use as a biological weapon by the USA. The dengue epidemic in Brazil produced political-sanitary conflicts between the state and federal spheres guided by the rhythm of the spread of dengue. The tensions caused by both processes brought together Cuban and Brazilian sanitarians who sought to take stock and find solutions to the new dengue epidemics in meetings and scientific congresses that gathered Latin American researchers, health workers and doctors as an International Symposium on Yellow Fever and Dengue held in Rio de Janeiro in 1988.
El presente trabajo pretende abordar la reinfestación de Aedes aegypti y la (re) emergencia de arbovirus urbanos, analizando la historia del retorno y permanencia del mosquito Aedes aegypti, desde principios de la década de 1980. Como hito inicial, se estableció la epidemia de dengue de 1981 en Cuba, que colocó al dengue hemorrágico en el centro de una controversia política sobre su posible uso como arma biológica por parte de Estados Unidos. La epidemia de dengue en Brasil produjo conflictos político-sanitarios entre las esferas estatal y federal guiados por el ritmo de propagación del dengue. Las tensiones provocadas por ambos procesos reunieron a trabajadores de la salud cubanos y brasileños que buscaban hacer balance y encontrar soluciones a las nuevas epidemias de dengue en reuniones y congresos científicos que reunieron a investigadores, trabajadores de la salud y médicos latinoamericanos como un Simposio Internacional sobre Fiebre Amarilla y Dengue realizado en Río de Janeiro en 1988.