Recreando agri-cultura: Conocimientos agroecológicos e identidades campesinas en un proceso de educación-investigación-acción en Chiapas, México

Revista Brasileira de Educação do Campo

Endereço:
Avenida Nossa Senhora de Fatima, 1588, Centro, Cep. 77900-000, Tocantinópolis, Tocantins, Brasil. - Centro
Tocantinópolis / TO
77900000
Site: https://periodicos.ufnt.edu.br/index.php/campo
Telefone: (63) 3471-6037
ISSN: 25254863
Editor Chefe: Gustavo Cunha de Araujo
Início Publicação: 31/07/2016
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Recreando agri-cultura: Conocimientos agroecológicos e identidades campesinas en un proceso de educación-investigación-acción en Chiapas, México

Ano: 2021 | Volume: 6 | Número: Não se aplica
Autores: K. Aiterwegmair, M. M. y T. G. Cach, F. L. Aguirre, U. Vilsmaier, J. Merçon, J. F. L. Hernández, R. M. Velarde
Autor Correspondente: K. Aiterwegmair | [email protected]

Palavras-chave: educação popular, pesquisa-ação participativa, epistemologia camponesa, pesquisa transdisciplinar, agroecologia profunda.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O processo transdisciplinar de educação-pesquisa-ação camponesa, analisado neste artigo, tem sido direcionado à construção da agroecologia em teoria e prática pela organização camponesa OCEZ-CNPA em Chiapas, México. Ao aplicar uma metodologia baseada na Educação Popular e na Pesquisa-Ação Participativa, o conhecimento agro-cultural foi regenerado, o que tem o potencial para a transformação agroecológica. Este conhecimento é baseado em identidades camponesas e modos de vida que, apesar de terem sido colonizados e fragmentados, continuam tendo raízes profundas que resistem ao paradigma da modernidade. A partir da análise coletiva das experiências e memórias bioculturais camponesas, a mudança agro-cultural induzida pela ‘revolução verde’ é entendida como uma ruptura ontológica e epistemológica. Com uma praxis de pesquisa camponesa descolonial, os conhecimentos, práticas e valores que caracterizaram a agricultura maia durante milênios foram recuperados. Esta análise levou à concepção de uma agroecologia profunda que reconhece e resgata ontologias e epistemologias camponesas, constitutivas de outros paradigmas, correspondentes a formas de pensar e habitar o mundo, que diferem do paradigma moderno.



Resumo Inglês:

The transdisciplinary and peasant-based process of education-research-action analysed in this article aims at the construction of agroecology in theory and practice by the peasants’ organization OCEZ-CNPA in Chiapas, Mexico. Conducting a methodology based on Popular Education and Participatory Action Research, agri-cultural knowledge has been regenerated, constituting potential for profound agroecological transformation. This knowledge relies on identities and ways of life that, despite having been colonized, continue to have deep roots that resist the paradigm of modernity. The collective reflection of the peasants’ experiences and biocultural memories have made the agri-cultural change induced by the ‘green revolution’ understood as an ontological and epistemological rupture. With this peasant-based and decolonial research, knowledge, values and practices, that have been characterizing the Mayan agriculture for thousands of years, have been reclaimed. This analysis has led to the conception of a deep agroecology that acknowledges and recovers the peasants’ ontologies and epistemologies, constitutive of other paradigms, corresponding to forms of thinking of and living in the world that differs to those of the modern paradigm.



Resumo Espanhol:

El proceso transdisciplinario de educación-investigación-acción campesina, analizado en el presente artículo, ha tenido por objetivo la construcción de la agroecología en la teoría y la práctica por parte de la organización campesina OCEZ-CNPA en Chiapas, México. Aplicando una metodología basada en la Educación Popular y la Investigación-Acción Participativa, se han regenerado conocimientos agri-culturales, que poseen un potencial de transformación agroecológica. Estos conocimientos se sostienen en identidades y modos de vida campesinos que, a pesar de haber sido colonizados y fragmentados, siguen teniendo raíces profundas que resisten al paradigma de la modernidad. A partir del análisis colectivo de las vivencias y las memorias bioculturales campesinas se comprende el cambio agri-cultural, inducido por la ‘revolución verde’, como una ruptura ontológica y epistemológica. Con una praxis de investigación campesina decolonial se reivindicaron conocimientos, prácticas y valores, que han caracterizado la agricultura maya por milenios. Este análisis condujo a la concepción de una agroecología profunda que reconoce y rescata las ontologías y epistemologías campesinas, constitutivas de paradigmas otros, correspondientes a formas de pensar y habitar el mundo, que difieren del paradigma moderno.