Este artigo apresenta uma estratégia afrocentrada para o ensino de humanidades no contexto dos cursos técnicos integrados ao ensino médio como oportunidade de consideração de outras perspectivas epistemológicas, de base africana, afro-brasileira e indígena no cotidiano escolar. A metodologia principal adotada foi a pesquisa participante, modelo decolonial e engajado de pesquisa qualitativa. Nesse processo, foram realizadas rodas de conversa e oficinas de trabalho colaborativo para produção coletiva do conhecimento. A estratégia de ensino proposta, pautada na pesquisa e no trabalho colaborativo como princípios educativos, demonstrou ser uma rica prática pedagógica voltada para a superação do racismo e para a experiência de processos educativos politécnicos.