Desde que a perspectiva da educação inclusiva passou a caracterizar os currículos escolares e práticas docentes, em consonância com a Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva (2008) e conforme o apresentado na LDB nº 9.394/96, os cursos de formação de professores dedicam um tempo e atenção aos momentos destinados para tal discussão e prática. Assim, este artigo tem sua centralidade em algumas práticas inclusivas desenvolvidas no curso de Licenciatura plena em Ciências Biológicas de um dos campi do Instituto Federal Farroupilha, em 2019, como decorrência de dois componentes curriculares. Questiona-se: Quais os significados produzidos por esses estudos e práticas na formação destes futuros professores? A partir de tal questionamento, objetiva-se relatar e analisar alguns desses espaços de estudos e práticas existentes no curso na intenção de perceber o quanto colaboram no processo formativo desses estudantes. Há clareza do não esgotamento dos estudos envolvendo tal temática, mas acredita-se que o modo como esses conteúdos/assuntos são propostos e vivenciados poderá ressignificar o olhar dos estudantes em formação. Para tanto, o percurso metodológico implica em um relato de experiência de cunho qualitativo, centrando suas atenções naquilo que diz das relações e significados produzidos. Compreende-se, que o que é proposto nestes espaços (cursos de formação de professores) deve ir além dos estudos de cunho teórico e conceitual, mas também produzir espaços de vivências e contatos diretos com sujeitos com deficiência, na pretensão de que os estudantes em formação compreendam algumas diferentes possibilidades que tratam dos modos de ensinar e aprender, ressignificando, assim, o processo de formação docente.