O intenso processo de escravidão no Brasil lançou à exclusão as populações afro-brasileiras e africanas, que elaboraram estratégias de resistência para sobreviver à barbárie do sistema escravista. Assim como ontem, hoje os povos africanos e seus descendentes na Diáspora são desafiados a re-existir num cenário de negação de direitos básicos. Este artigo tece reflexões sobre a negação da memória e da história quilombola nos currículos oficiais. Inicialmente, examina as possibilidades de um currículo intercultural para o fomento da história e cultura quilombola nos contextos escolares. Em seguida, apresenta as narrativas dos moradores da comunidade remanescente do Alto do Tamanduá/AL como caminhos possíveis para o diálogo com a memória quilombola. Ademais, analisa as condições de acesso à educação na comunidade, tendo por base as previsões legais da Educação Escolar Quilombola. O estudo ancora-se na metodologia da História Oral, com o emprego de entrevistas, sendo parte de uma investigação em nível de mestrado no âmbito do ProfEPT/Ifal, que resultou na elaboração de um vídeo documentário como Produto Educacional, contendo as memórias sociais daquela comunidade. Sem pretender encerrar as reflexões, indica caminhos para a inclusão da memória quilombola nos currículos.
The intense process of slavery in Brazil publication to the exclusion of Afro-Brazilian and African populations, who created the resistance to survive the barbarism of the slave system. Just like yesterday, today the African peoples and their descendants in the Diaspora are challenged to re-exist in a scenario of denial of basic rights. This article reflects on the denial of quilombola memory and history in officialcurricula. Initially, it examines the possibilities of an intercultural curriculum for promoting quilombola history and culture in school contexts. Then, it presents the narratives of the residents of the remaining community of Alto do Tamanduá as possible paths for the dialogue with the quilombola memory. Furthermore, it analyzes the conditions of access to education in the community, based on the legal rules of Quilombola School Education. The study is based on the methodology of Oral History, with the use of identification, being part of an investigation at the master's level within the scope of ProfEPT / Ifal, which resulted in the conclusion of a documentary video with the social memories of the whole community. Without intending to end the reflections, it indicates other paths for the inclusion of quilombola memory in curricula.
El intenso proceso de esclavitud en Brasil se publica con exclusión de las poblaciones afrobrasileña y africana, quienes crearon la resistencia para sobrevivir a la barbarie del sistema esclavista. Al igual que ayer, hoy los pueblos africanos y sus descendientes en la diáspora enfrentan el desafío de reexistir en un escenario de negación de derechos básicos. Este artículo reflexiona sobre la negación de la memoria y la historia quilombola en los planes de estudio oficiales. Inicialmente, examina las posibilidades de un currículo intercultural para promover la historia y la cultura quilombola en los contextos escolares. Luego, presenta las narrativas de los vecinos de la comunidad restante de Alto do Tamanduá como posibles caminos para el diálogo con la memoria quilombola. Además, analiza las condiciones de acceso a la educación en la comunidad, con base en las normas legales de Educación Escolar Quilombola. El estudio se basa en la metodología de Historia Oral, con el uso de la identificación, siendo parte deuna investigación a nivel de maestría en el ámbito del ProfEPT / Ifal, que resultó en la conclusión de un video documental con las memorias sociales del conjunto. comunidad. Sin querer acabar con las reflexiones, indica otros caminos para la inclusión de la memoria quilombola en los planes de estudio.