A função do tradutor intérprete de Libras foi reconhecida como profissão no Brasil pela Lei Federal 12.319 de 2010. Esta lei que, por consequência, reconhece a função do intérprete educacional, não dá providências específicas quanto a instituição de cursos de formação em nível superior ou técnico destes profissionais. Esta pesquisa tem por objetivo, analisar e refletir os impactos deste problema na sua identidade profissional e consequentemente de sua atuação na área educacional a partir da ótica, reflexão e análise dos Intérpretes de Língua de Sinais Formadores (ILSF). A análise de dados desta pesquisa foi realizada a partir do estudo das legislações específicas quanto a formação profissional, das produções científicas sobre as atribuições e identidade do Tradutor e Intérprete de Língua de Sinais Educacional (TILSE) e dos Intérpretes de Língua de Sinais Formadores (ILSF), e dos depoimentos dos formadores de TILSEs do estado de Minas Gerais. Os resultados dessa pesquisa apresentam, portanto, um problema relacionado a formação e as atribuições funcionais desses profissionais aos seus pares, à sociedade civil, ao poder público e às instituições de ensino superior.