Ao longo da História mulheres foram impedidas de participar da Educação formal, cenário que tem se alterado nas últimas décadas. Hoje na maior parte do mundo todos têm direito ao ensino. Resolvido isso, busca-se o reconhecimento, já que a contribuição de mulheres ainda é pouco reconhecida. Autoras como Rosa e Silva (2015) e Bianchi (2020) mostraram que tal apagamento se reflete no livro didático. O presente trabalho teve como objetivo investigar a representatividade feminina nos livros de projetos integradores em Ciências da Natureza do novo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2021. Numa abordagem qualitativa-quantitativa, analisou-se a equidade de gênero em cinco parâmetros: representação nas imagens, número de autoras, referências, citações e equipe técnica. O resultado foi positivo para imagens, autoria e equipe técnica. Além disso, verificou-se que o protagonismo feminino no ativismo social/ambiental era exaltado. Entretanto, contradições persistem, dada a desproporcionalidade de referências e citações de mulheres quando a produção acadêmica já atingiu a equidade. Assim, mostramos que há avanços, mas que a discussão deve seguir até que alcancemos a equidade.