Política de Ações Afirmativas da UFBA: a experiência da Secretaria Administrativa da Comissão Permanente de Heteroidentificação complementar à autodeclaração como pessoa negra/CPHA

Revista Educação e Políticas em Debate

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ISSN: 2238-8346
Editor Chefe: Maria Vieira Silva
Início Publicação: 30/07/2012
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Política de Ações Afirmativas da UFBA: a experiência da Secretaria Administrativa da Comissão Permanente de Heteroidentificação complementar à autodeclaração como pessoa negra/CPHA

Ano: 2022 | Volume: 11 | Número: 1
Autores: Eveline Pena da Silva, Adriana Guimarães Prates
Autor Correspondente: Eveline Pena da Silva | [email protected]

Palavras-chave: Política de Ações Afirmativas. Universidade Federal da Bahia. Reserva de Vagas com recorte racial. Comissão Permanente de Heteroidentificação.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi a terceira universidade federal do país a implantar um sistema de cotas, em maio de 2004. No que tange às vagas com recorte racial, de 2005 até 2018, a UFBA exigia apenas o preenchimento da autodeclaração de raça/cor, documento que era preenchido no ato da matrícula. A partir do ano de 2019, sete anos após a implementação da Lei de Cotas, a autodeclaração passou a ser aferida a partir de procedimentos complementares de heteroidentificação. Neste relato de experiência discutiremos a práticada atuação das autoras na Secretaria Administrativa da Comissão Permanente de Heteroidentificação complementar àautodeclaração como pessoa negra (preta ou parda) da UFBA (CPHA),priorizando uma apresentação técnica da estruturação e do papel desempenhado pelas mesmas junto à CPHA a partir do primeiro procedimento, para ingresso via SiSU, realizado em fevereiro de 2019, sua estruturação e consolidação, no ano de 2020, e a necessidade de adaptar os procedimentos para o contexto telepresencial em função da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2)/COVID-19.



Resumo Inglês:

The Federal University of Bahia (UFBA) was the third federal university in the country to implement a quota system, in May 2004. Regarding thevacancies with a racial background, from 2005 to 2018, UFBA only required the completion of the race/color self-declaration, document that was filled in at the time of enrollment. From2019, seven years after the implementation of the Quota Law, self-declaration began to be measured using complementary heteroidentification procedures. In this experience report, we will discuss the practice of the authors' work in the Administrative Secretariat of the Permanent Commission on Heteroidentification, complementing the self-declaration as a black person (black or brown) at UFBA (CPHA), prioritizing a technical presentation of the structuring and the role played by them in the CPHA, from the first procedure, for admission via SiSU, carried out in February 2019, its structuring and consolidation, in 2020, and the need to adapt the procedures to the telefacecontext due to the pandemic of the new coronavirus (SARS-CoV-2)/COVID-19.



Resumo Francês:

La Universidad Federal de Bahía (UFBA) fue la tercera universidad federal del país en implementar un sistema de cuotas, en mayo de 2004. Con respecto a las vacantes con antecedentes raciales, de 2005 a 2018, la UFBA solo exigió el llenado de la autodeclaración de raza/color, documento que se llenó al momento de la inscripción. A partir de 2019, siete años después de la implementación de la Ley de Cuotas, la autodeclaración comenzó a medirse mediante procedimientos complementarios de heteroidentificación. Eneste relato de experiencia, discutiremos la práctica de trabajo de los autores en la Secretaría Administrativa de la Comisión Permanente de Heteroidentificación, complementando la autodeclaración como persona negra (negra o parda) en la UFBA (CPHA), priorizando una presentación técnica de la estructuración y el papel que jugaron en el CPHA, desde el primer trámite, de admisión vía SiSU, realizado en febrero de 2019, su estructuración y consolidación, en 2020, y la necesidad de adecuar los procedimientos altelepresencial-enfrentar el contexto por la pandemia del nuevo coronavirus (SARS-CoV-2)/COVID-19.