Esse artigo é o resultado da pesquisa realizada na área da Educação que teve como base o estudo de um fenômeno social no âmbito escolar e investigou a trajetória identitária do diretor de escola negro em escolas municipais na cidade de São Paulo. Utilizamos o método de história oral, com as técnicas de entrevistas e análise dos depoimentos. Organizamos três categorias de análise, são elas: família e representatividade; formação docente e gestora; e identidade étnica e o fazer administrativo na escola. Concluímos que o racismo é vivenciado e enfrentado pelos diretores de escola e que conseguem, apesar dessa realidade, desenvolver trabalhos relevantes para a comunidade onde atuam sem se vitimar. A identidade étnico-racial torna-se um instrumento de luta para legitimar elementos fundamentais de constituição de sua identidade profissional.
This article is the result of research carried out in the field of Education, which was based on the study of a social phenomenon in the school environment, and investigated the identity trajectory of the black school director in municipal schools in the city of São Paulo. We used the oral history method, with the techniques of interviews and analysis of testimonies. We organized three categories of analysis: family and representation; teacher and manager training; and ethnic identity and administrative practice at school. We conclude that racism is experienced and faced by school directors and that they manage, despite this reality, to develop relevant work for the community where they work without victimizing themselves. Ethnic-racial identity becomes an instrument of struggle to legitimize fundamental elements for the constitution of their professional identity.
Este artículo es el resultado de una investigación realizada en el campo de la Educación, que se basó en el estudio de un fenómeno social en el ámbito escolar e investigó la trayectoria identitaria del director de escuela negro en las escuelas municipales de la ciudad de São Paulo. Utilizamos el método de historia oral, con las técnicas de entrevistas y análisis de testimonios. Organizamos tres categorías de análisis, son: familia y representación; formación de profesores y directivos; e identidad étnica y práctica administrativa en la escuela. Concluimos que el racismo es vivido y enfrentado por los directores de escuela y que, a pesar de esta realidad, logran desarrollar un trabajo relevante para la comunidad donde trabajan sin victimizarse a sí mismos. La identidad étnico-racial se convierte en un instrumento de lucha para legitimar elementos fundamentales para la constitución de su identidad profesional.