O Mágico de Oz, o Mito da Caverna e os currículos de matemática: o ideal e o possível

Zetetiké

Endereço:
Rua Sérgio Buarque de Holanda - 421 - Cidade Universitária
Campinas / SP
13083-859
Site: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike
Telefone: (19) 3521-6729
ISSN: 2176-1744
Editor Chefe: Dário Fiorentini
Início Publicação: 15/09/1993
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

O Mágico de Oz, o Mito da Caverna e os currículos de matemática: o ideal e o possível

Ano: 2020 | Volume: 28 | Número: Não se aplica
Autores: Amaris Ruidiaz, Paola, Godoy, Elenilton Vieira, Silva, Marcio Antonio da
Autor Correspondente: Ruidiaz, Paola Amaris | [email protected]

Palavras-chave: Educaçao matematica, Curriculos de matematica, Poder, Politica, Desejo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A partir da apresentação de dois cenários fictícios — O Mágico de Oz e o Mito da Caverna —, o objetivo é argumentar que os currículos de Matemática, os currículos, a Educação Matemática, a Educação, a Pedagogia, entre outros campos de pesquisa, são fortemente inspirados na metáfora do desejo pela falta. No caso do “Mágico de Oz” e das idealidades do “Mito da Caverna”, nos prendendo ao que é desejável, sempre apontando para um futuro que nunca chega. Com isso, talvez pudéssemos pensar na possibilidade de agir molecularmente, nas nossas salas de aula, nas nossas pesquisas, nas nossas falas e nos nossos textos para que possamos não buscar o desejável ideal de estudante, de professor, de aula de matemática, de escola, de currículo; mas que façamos o que é possível fazer, a partir de um posicionamento político que nos dê clareza de que é possível construir uma outra ética da existência.



Resumo Inglês:

Based in the presentation of two fictitious scenarios — The Wizard of Oz and the Allegory of the Cave —, the aim is to argue that Mathematics curriculum, curriculum, Mathematics Education, Education, Pedagogy, among other fields of research are strongly inspired by the metaphor of the desire for lack, in the case of the “Wizard of Oz”, and the ideals of the "Allegory of the Cave", holding us to what is desirable, always pointing to a future that never comes. With this in mind, maybe we could think about the possibility of acting molecularly, in our classrooms, in our research, in our speeches and in our texts so that we cannot seek the desirable ideal of student, teacher, math class, school, curriculum; but that we do what is possible to do, from a political position that gives us clarity that it is possible to build another ethics of existence.