O presente artigo tem por objetivo contribuir com o debate sobre permanência na educação superior a partir de uma discussão conceitual que privilegia os dois principais modelos teóricos que tratam do tema. Os modelos de Vincent Tinto e Alain Coulon tratam dos processos de estranhamento do espaço acadêmico, de familiarização e posterior envolvimento ou integração, os quais são analisados sob perspectivas diferentes na tentativa de explicar, sociologicamente, como acontece esse processo. Discutimos sobre as limitações e potencialidades dos modelos citados de modo a subsidiar reflexões e ações que levem em consideração o papel dos envolvidos no processo de permanência na educação superior.