Este estudo tem como objetivo explicar como o capital cultural reverbera a reprodução e a legitimação das desigualdades sociais e educacionais. Com isso, suscitar a discussão sobre como a divisão de classes robustece a escola que escolariza e exclui. O texto apresenta uma pesquisa com uma abordagem qualitativa de natureza básica, por meio de levantamento bibliográfico que contou com as contribuições teóricas fundamentadas principalmente em Bourdieu (2015), Nogueira e Nogueira (2017) e Illich (1985). Por fim, é possível evidenciar que a escola tem sido um ambiente de ampliação da conservação social e no fortalecimento da classe dominante, segregando as classes populares e promovendo uma educação pautada muito mais na valorização dos certificados, diplomas e títulos (reforçando o capital econômico e capital cultural), do que na aprendizagem para autotransformação.
This study aims at explaining how cultural capital reverberates the reproduction and legitimation of social and educational inequalities. With that, raise the discussion about how the division of social classes strengthens the school that educate but at the same time exclude. The text presents a research with a qualitative approach of a basic nature, through a bibliographic survey focused on theoretical contributions based mainly on Bourdieu (2015), Nogueira e Nogueira (2017) and Illich (1985). Finally, it is possible to show that the school has been an environment for expanding social conservation and strengthening the dominant class, segregating the popular classes and promoting an education based much more on the appreciation of certificates, diplomas and titles (reinforcing economic and cultural capital) than in learning for self-transformation.