Desatando nós: desenvolvendo a visualização a partir de experimentos com cordas torcidas

Zetetiké

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ISSN: 2176-1744
Editor Chefe: Dário Fiorentini
Início Publicação: 15/09/1993
Periodicidade: Anual
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Educação

Desatando nós: desenvolvendo a visualização a partir de experimentos com cordas torcidas

Ano: 2022 | Volume: 30 | Número: Não se aplica
Autores: Leivas, José Carlos Pinto, Mathias, Carmen Vieira
Autor Correspondente: José Carlos Pinto Leivas | [email protected]

Palavras-chave: Teoria de nós, Cordões, Geometria

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo apresenta resultados de uma pesquisa de cunho qualitativo, cujo delineamento se enquadra no princípio estratégico por experimentos e quase experimentos, realizada no ano de 2019, com o objetivo de investigar como participantes de um grupo de estudos e pesquisa em Geometria interpreta intuitiva, imaginativa e criativamente nós obtidos por cordões ao serem soltos aleatoriamente sobre uma superfície plana. Por meio de uma análise retórica dos registros dos participantes do grupo, ante às atividades propostas, foi possível concluir que habilidades visuais podem ser exploradas tanto na formação inicial quanto em ação continuada com os participantes do grupo, partindo da imaginação e da intuição no levantamento de hipóteses. A partir de barbantes disponibilizados os participantes puderam comprovar ou rejeitar suas hipóteses. Concluímos que, mesmo conteúdos mais avançados, como homotopias junto à teoria de nós, podem ser exploradas em diversos níveis de ensino, o que pode ser um elemento facilitador não somente na formação geométrica dos indivíduos, como em outras áreas do conhecimento matemático.



Resumo Inglês:

This paper presents the results of a qualitative research, whose design fits the strategic principle experiments and quasi-experiments', carried out in 2019, with the aim of investigating how participants in a geometry research group would construe in a intuitive, imaginative and creative way 'knots' in ropes randomly dropped onto a flat surface. Through a rhetorical analysis ofthe group participants' records, taking into consideration the proposed activities, it was possible to conclude that visual skills can be explored in both initial and continuous action with the group participants, starting from the imagination and intuition when raising a hypothesis. Using the cords available the participants could prove or reject their hypotheses. We conclude that even more advanced content, such as homotopy alongside with knot theory, can be explored at different levels of education, which can be a facilitating element not only in geometry studies but also in different fields of mathematical knowledge.