Este artigo visa a mostrar a insuficiência teórica das apresentações da pesquisa-ação feitas por alguns de seus defensores maiores, como Car e Kemmis (1986), Carr (1995), Zeichner (1998), Elliot (1988) e Barbier (1985). Argumentamos em favor de uma concepção de prática como teoria e de teoria como prática que nos permite enunciar a tese de que toda pesquisa é pesquisa-ação. Esse artigo é introdutório a outro(s) em que pretendemos expor o que o Grupo de Pesquisa-Ação em Educação Matemática da Universidade Estadual Paulista, Rio Claro (GPA) tem feito desde sua fundação em 1993.
This paper intends to show the theoretical insufficiency of some presentations of action-research due to some of its most prominent supporters such as Car and Kemmis (1986), Carr (1995), Zeichner (1998), Elliot (1988) and Barbier (1985). We argue for a conception of practice as theory and of theory as practice which leads to the thesis that every research is action-research. The paper is the first of a series in which we intend to show what the Action-Research Group in Mathematics Education of UNESP, Rio Claro has been doing since its foundation in 1993.