O artigo visa discutircomo sentimentos de insegurança e violênciaacerca da criminalidade juvenil, ensejammanipulações políticas, justificando políticas criminais emergenciais, violadoras de garantias fundamentais;e como esse modelo de sociedade punitiva é reproduzidopela magistratura brasileira.Para realizar esta reflexão será realizada revisão bibliográfica, a partir da criminologia crítica e uma abordagem dedutiva com pesquisas sobre o perfil da magistratura.No entanto, no Estado Democrático de Direito, é o Poder Judiciário a última instância de salvaguarda de direitos fundamentais que não poderia, em hipótese alguma, assumir o papel de segurança pública. Em razão dessa contradição, o trabalho propõe o manejo do princípio da proteção integral como máximo vetor de interpretação da atividade judicante e proposta de contenção do paradigma da sociedade punitiva.
Palavras–chave: Doutrina da Proteção Integral. Magistratura. Populismo punitivo
The problem presented in this paper intends to discusses how feelings of insecurity and violence of juvenile criminality can lead to choices of the emergency criminal politics which infringes human rights and if/how this society model is replicated in the magistracy. Methodologically, a literature review, theoretically orientated by criminology critic and researches about the profile of the judiciary will indicate some contradictions. From this on, the author discusses how the principle of integral protection can stop the growing of the punitive society, at least in the Judiciary.
Keywords:The doctrine of integral protection. Magistracy.Punitive populism.