O presente artigo traz resultados da pesquisa “Violência Escolar: discriminação, bullying e responsabilidade” com objetivo de analisar a relação entre inclusão e violência escolar, sob a forma do preconceito e do bullying. A metodologia foi de cunho quanti-qualitativo, com coleta de dados em 2019 por meio de questionários aplicados a 217 alunos do 9º ano do Ensino Fundamental em cinco escolas públicas da cidade do Rio de Janeiro. Os resultados indicaram correlação entre o grau de inclusão e o preconceito (-0,87) e grau de inclusão e maus tratos sofridos (-0,46), ou seja, quanto mais ações de inclusão nas escolas, menor a tendência a ter manifestações de preconceito por parte dos alunos e menos maus tratos entre eles. Este estudo, assim como na Teoria Crítica, ressalta a importância das ações de inclusão nas escolas como forma de combate à violência escolar, tanto em termos de preconceito quanto em maus tratos.
This article presents the results of the research “School Violence: discrimination, bullying and responsibility” thar analyzed the relationship between inclusion and school violence, in special the prejudice and bullying. The search type was quantitative-qualitative, data collection instrument was questionnaires applied to 217 students in the 9th grade of Elementary School in five public schools in the city of Rio de Janeiro during 2019. The results indicated a correlation between the degree of inclusion and prejudice (-0.87) and the degree of inclusion and maltreatment suffered (-0.46). This means that the more inclusion in schools, the less the tendency to have manifestations of prejudice on the part of the students and less mistreatment among them. This study emphasizes the importance of inclusion actions in schools as a way of combating school violence, both in terms of prejudice and or mistreatment.
El artículo presenta los resultados de la investigación “Violência Escolar: discriminação, bullying e responsabilidade” con el objetivo de analizar la relación entre inclusión y violencia escolar, bajo la forma de prejuicio y bullying. La metodología fue de cuño cuanti-cualitativo, con recolección de datos en 2019 por medio de cuestionarios aplicados a 217 alumnos del 9º año de la enseñanza fundamental brasileña en cinco escuelas públicas de la ciudad de Rio de Janeiro. Los resultados indicaron correlación entre el grado de inclusión y el de prejuicio (-0,87) y el grado de inclusión y el sufrimiento de malos tratos (-0,46), es decir, mientras más acciones de inclusión en las escuelas, menor la tendencia a las manifestaciones de prejuicios por parte de los alumnos y menos malos tratos entre ellos. Este estudio, así como las investigaciones realizadas por la escuela de la Teoría Crítica, resaltan la importancia de las acciones de inclusión en las escuelas como forma de combate a la violencia escolar, tanto en términos de prejuicio como en término de malos tratos.