The two authors’ research and university training experiences have led them to observe a new form of diffuse tiredness among teachers, which they propose to think of as a kind of social symptom. This proposal leads them to analyse this malaise as a subjective response that gives a reading of the writing of the social bond: R.I., Real, Imaginary. The reading of these expressions of “social malaise” obliges psychoanalysis to come out of an unethical position of knowledge in order to continue to make its practice a support allowing the subject to remain connected to his desire. This is the aim that the two researchers give to the device for clinical analysis of professional practices presented, and which has been constructed to allow a re-circulation of the speech (parole) between professionals in the human professions, as a possible bulwark against the risks of “melancholisation” of the educational bond.
As experiências de pesquisa e formação acadêmica dos dois autores os levaram a observar uma nova forma de fadiga difusa entre os professores, que eles se propõem a pensar como um certo sintoma social. Esta proposta os leva a analisar este mal-estar como uma resposta subjetiva que dá uma leitura da escrita do vínculo social: R.I., Real, Imaginário. A leitura destas expressões de “mal-estar social” obriga a psicanálise a sair de uma posição antiética de conhecimento para continuar a fazer de sua prática um suporte que permita ao sujeito permanecer ligado a seu desejo. Este é o objetivo que os dois pesquisadores dão ao dispositivo de análise clínica das práticas profissionais apresentadas, e que foi construído para permitir uma recirculação da palavra entre os profissionais das profissões humanas, como um possível baluarte contra os riscos de “mélancolisation” do vínculo educativo.
Les expériences de recherche et de formation universitaire des deux auteurs les ont amenés à constater une nouvelle forme de fatigue diffuse chez les enseignants, qu’ils proposent de penser comme une sorte de symptôme social. Cette proposition les conduit à analyser ce mal-être comme une réponse subjective qui donne à lire une écriture à deux du lien social : R.I., Réel, Imaginaire. La lecture de ces expressions de « mal-être social » oblige la psychanalyse à sortir d’une position anti-éthique de savoir pour continuer à faire de sa pratique un appui permettant au sujet de rester connecté à son désir. C’est la visée que les deux chercheurs donnent au dispositif d’analyse clinique des pratiques professionnelles présenté, et qui a été construit pour permettre une remise en circulation de la parole entre les professionnels des métiers de l’humain, comme un rempart possible face aux risques de mélancolisation du lien éducatif.