A partir de uma abordagem criminológico-crítica que se projeta desde o trabalho pioneiro dos frankfurtianos (Rusche e Kirchheimer), o presente artigo analisa os principais reflexos no campo do controle penal decorrentes do capitalismo de vigilância, reconfiguração produzida pela chamada revolução digital, compreendida como mais uma das etapas da modernidade, consistente, sobretudo, na glorificação das novas tecnologias, ideologia que autoriza a emergência das novas fronteiras e conquistas da técnica moderna.
From a criminological-critical approach that is projected since the pioneering work of the Frankfurtians (Rusche and Kirchheimer), this article analyzes the main reflexes in the field of penal control resulting from surveillance capitalism, a reconfiguration produced by the so-called digital revolution, understood as one more of the stages of modernity, consisting, above all, in the glorification of new technologies, an ideology that authorizes the emergence of new frontiers and achievements of modern technology.