Até quando iremos objetificar corpos não brancos com o uso de álbuns de fotografias? Enfrentamento da cultura inquisitória escravagista

Boletim IBCCRIM

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Telefone: (11) 3111-1040
ISSN: 2965-937X
Editor Chefe: Fernando Gardinali
Início Publicação: 01/01/1993
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Ciências Sociais Aplicadas, Área de Estudo: Direito, Área de Estudo: Multidisciplinar, Área de Estudo: Multidisciplinar

Até quando iremos objetificar corpos não brancos com o uso de álbuns de fotografias? Enfrentamento da cultura inquisitória escravagista

Ano: 2024 | Volume: 32 | Número: 377
Autores: Esp. Graciela Marques Santana Alves, Prof. Dr. Leonardo Costa de Paula
Autor Correspondente: Prof. Dr. Leonardo Costa de Paula | [email protected]

Palavras-chave: álbum de suspeitos; reconhecimento de pessoas; inquérito policial; racismo estrutural.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A investigação preliminar ao processo que em regra tomo o corpo de inquérito policial existe para que seja investigada o fumus commissi delicti, lastros probatórios mínimos que demonstrem a autoria e materialidade de um crime.



Resumo Inglês:

This study exposes the problems related to the use of photo albums from police stations in Brazil. There are no control how to insert and display images of people. The exhibition of photos of non-white people looks like a facet of institutional racism that continues to structure the investigation in Brazil, just as one could see a catalog of escaped enslaved people, being sold, rented or lent. As there is no specific regulation in the composition of the album of supposedly suspicious people, one must think of the lack of possibility of using the recognition of people under this model.