Entre 2018 e 2022 a democracia universitária foi marcada por retrocessos em vista de sucessivas intervenções nos sistemas eleitorais. Com a recente eleição de Lula, dentre as proposições está a redemocratização societal. Nesse contexto, o trabalho visa problematizar os desafios para o avanço da autonomia e da gestão democrática das Universidades Federais. Para tal, se recorreu a pesquisas documentais e entrevistas com conselhereirosuniversitáriosde 10 instituiçõesfederais. Os resultados indicamque, dentre os principais desafios destacam-sea necessidade de lidar com projetos de lei que sugerem retrocessos à gestão democrática, bem comoa herança da cultura das cátedras marcada pelas resistências internas às formas participativas de gestão.
Between 2018 and 2022 university democracy was marked by setbacks in view of successive interventions in electoral systems. With the recent election of Lula, among the propositions is the societal redemocratization. In this context, the work aims to problematize he challenges for the advancement of autonomy and democratic management of Federal Universities. To this end, documentary research and interviews with directors from 10 institutions were used. The results point to the need to overcome the specific university reform actions that existed in previous governments of the current president. Added to this is dealing with bills that indicate setbacks to democratic management and the heritage of the culture of chairs marked by internal resistance to participatory forms of management.
Entre 2018 y 2022 la democracia universitaria estuvo marcada por retrocesos ante sucesivas intervenciones en los sistemas electorales. Con la reciente elección de Lula, entre las propuestas está la redemocratización de la sociedad. En este contexto, el trabajo tiene como objetivo problematizar los desafíos para el avance de la autonomía y la gestión democrática de las Universidades Federales. Para ello se utilizó investigación documental y entrevistas a directores de 10 instituciones. Los resultados apuntan a la necesidad de superar las acciones específicas de reforma universitaria que existieron en gobiernos anteriores del actual presidente. A esto se suma el tratamiento de proyectos de ley que señalan retrocesos en la gestión democrática y el acervo de la cultura de cátedras marcada por resistencias internas a formas participativas de gestión.