A INVISIBILIDADE, AINDA EXISTENTE, DA LITERATURA SURDA NAS ESCOLAS DE SURDOS

Revista Espaço

Endereço:
DIESP - Rua das Laranjeiras, 232, Laranjeiras. Rio de Janeiro – RJ, - Sala 309 - Laranjeiras
Rio de Janeiro / RJ
22240-003
Site: http://www.ines.gov.br/seer/index.php/revista-espaco/index
Telefone: (21) 2285-7546
ISSN: 25256203
Editor Chefe: Wilma Favorito
Início Publicação: 31/12/1989
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

A INVISIBILIDADE, AINDA EXISTENTE, DA LITERATURA SURDA NAS ESCOLAS DE SURDOS

Ano: 2022 | Volume: Especial | Número: 57
Autores: Renata Ohlson Heinzelmann Bosse
Autor Correspondente: Renata Ohlson Heinzelmann Bosse | [email protected]

Palavras-chave: Literatura Surda, Educação de Surdos, Documento de 1999.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente trabalho aborda sobre a literatura surda, um conceito recente, mas  que esteve presente no documento de 1999 “A educação que nós surdos queremos” através de aspectos que compreendo como literatura surda. Após 20 anos da passeata, o que percebo é que não houve muitos avanços na educação de surdos no que tange a literatura surda que possui várias definições, mas destaco aquela que se refere às histórias, identidade e cultura surda presentes nas narrativas em língua de sinais. Desta forma, o que ainda se encontra na escola são bibliotecas fechadas, incentivo apenas ao teatro e a pintura e muito pouco acesso a leitura de textos sinalizados, disponíveis em vídeos. A literatura surda ainda não é bem compreendida pelos alunos, mas isso se deve a falta de compreensão dos próprios professores que confessam seu frágil conhecimento e a falta de formação que apresente as possibilidade de trabalhar a literatura surda. O que se percebe diante dos dados e relatos é que a literatura surda continua em processo de execução.



Resumo Inglês:

The present work addresses, on deaf literature, a recent concept, but which was present in the 1999 document “The education that we deaf want”, through aspects that I understand as deaf

literature. After 20 years of the march, what I realize is that there have not been many advances in deaf education regarding deaf literature that has several definitions, but I highlight the one that refers to the deaf stories, identity and culture present in the narratives in sign language. To date, what is still found in schools are closed libraries, incentives only for theater and painting and very little access to reading signed texts, available in videos. Deaf literature is still not well understood by students, but this is due to the lack of understanding of the teachers themselves who confess their fragile knowledge and the lack of training to allow the possibility of working with deaf literature. What can be seen from data and reports is that the deaf literature continues to be implemented.