Um dos maiores desafios das línguas de sinais está em sua forma de registro, hoje realizada sobretudo através de vídeos. Nas três últimas décadas vimos uma ascensão estonteante das mídias digitais conectadas em redes de da-dos, originando a rede internet e bilhões de websites produzidos por empresas e pessoas físicas, aquilo que Lemos (2008) chamou de liberação do polo da emissão. Nesse contexto, boa parte dos internautas encontra espaços online em que pode postar, compartilhar e divulgar suas próprias produções e driblar as cadeias tra-dicionais de distribuição midiática.