TRADUTORES, INTÉRPRETES E GUIAS-INTÉRPRETES SURDOS: PRÁTICA PROFISSIONAL E COMPETÊNCIA

Revista Espaço

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Telefone: (21) 2285-7546
ISSN: 25256203
Editor Chefe: Wilma Favorito
Início Publicação: 31/12/1989
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

TRADUTORES, INTÉRPRETES E GUIAS-INTÉRPRETES SURDOS: PRÁTICA PROFISSIONAL E COMPETÊNCIA

Ano: 2020 | Volume: Especial | Número: 51
Autores: Carlos Henrique Rodrigues e João Gabriel Duarte Ferreira
Autor Correspondente: C.H.Rodrigues | [email protected]

Palavras-chave: Tradutores surdos; Intérpretes surdos; Guias-intérpretes; Competências.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Neste artigo, considerando a emergência e a consolidação da tradução, da interpretação e da guia-interpretação de línguas de sinais de autoria surda, apresentamos uma discussão sobre algumas características dessas distintas atividades. Para tanto, partimos das noções de modalidade de língua e modalidade de uso da língua aplicadas à categorização da tradução e da interpretação para definirmos algumas das possíveis atividades desempenhadas pelos profissionais surdos dos serviços de tradução, de interpretação e de guia-interpretação. Por fim, mencionamos brevemente a competência requerida de tais profissionais nas distintas atividades intermodais e intramodais gestuais visuais que realizam. Concluímos que a modalidade gestual visual das línguas de sinais, com seus efeitos e não efeitos sobre a tradução, a interpretação e a guia-interpretação, precisa ser vista como uma temática transversal, norteadora e indispensável à formação dos tradutores, intérpretes e guias-intérpretes surdos e ouvintes que atuam de/entre/para línguas de sinais



Resumo Inglês:

Considering the emergence and consolidation of Deaf sign language translation, interpreting, and deafblind interpreting, we discuss some of the characteristics regarding these different tasks. To do so, we first present the concepts of language modality and of language use modality, both applied to the classification of translation and interpreting in order to define some of the possible activities performed by the Deaf professionals working in translation, interpreting and deafblind interpreting services. Then, we briefly mention the competence these professionals need to have when performing in different intermodal and visual-gestural intramodal tasks. We conclude that the visual-gestural modality of sign languages, with their effects and not effects on translation, interpreting and deafblind interpreting, needs to be seen as a trans-versal, guiding and essential issue to the training of Deaf translators, interpreters and deafblind interpreters who work from/between/into sign languages.KEYWORDSDeaf translators; Deaf inter-preters; Deafblind interpreters; Competences.