Quem conta um conto, aumenta um ponto - Agradecendo a oportunidade de reviver um tanto de nossas histórias através destes escritos, este relato “aumenta pontos”, como no ditado, e articula passado, presente e futuro pelas mãos de pessoas imersas no mundo da Cultura, Arte e Educação de pessoas Surdas. Nosso texto resgata antigos desejos que se tornaram realidade, sonhos compartilhados que agora se materializam na cena, na tela, em performances criativas oferecidas ao público de maneira presencial ou virtual.
A geração do meio - Neste relato compartilho trechos de uma jornada artística com um olhar voltado para o passado e outro olhar que reflete sobre os desafios do tem-po presente. Ao longo dos anos, construí as minhas práticas artístico-pedagógi-cas em conjunto com grandes parceiros, entre eles, os autores deste texto.
O terceiro de muitos - Por fim, como terceira geração de artistas, acolho com muita honra a narrativa, ciente da grandeza desses trabalhos. Meus caminhos se cruzam com o potencial da língua de sinais quando eu, por minha vez, cruzo o Brasil vindo do Piauí para São Paulo,ainda bebê, onde fui criado. Na adolescência, me mudo para Santa Catarina (SC), em 2016. A arte e o teatro ainda eram elementos muito novos em minha vida, mas cheguei dessa mudança de perspectivas com um objetivo muito bem definido: construir minha identidade artístico-cultural com o auxílio do teatro.