Mapeamento das Línguas de Sinais emergentes: um estudo sobre as comunidades linguísticas indígenas de Mato Grosso do Sul

Revista Espaço

Endereço:
DIESP - Rua das Laranjeiras, 232, Laranjeiras. Rio de Janeiro – RJ, - Sala 309 - Laranjeiras
Rio de Janeiro / RJ
22240-003
Site: http://www.ines.gov.br/seer/index.php/revista-espaco/index
Telefone: (21) 2285-7546
ISSN: 25256203
Editor Chefe: Wilma Favorito
Início Publicação: 31/12/1989
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

Mapeamento das Línguas de Sinais emergentes: um estudo sobre as comunidades linguísticas indígenas de Mato Grosso do Sul

Ano: 2012 | Volume: Especial | Número: 38
Autores: Shirley Vilhalva
Autor Correspondente: Shirley Vilhalva | [email protected]

Palavras-chave: índios surdos, lín-guas de sinais emergentes, etnia guarani: kaiowa, fíandeva e Mbya, escolas indígenas e LIBRAS

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A presente pesquisa denominada "Mapeamento das Línguas de Sinais emergentes: um estudo sobre as comunidades linguísticas indígenas de Mato Grosso do Sul", foi realizada numa perspectiva de mapear e registrar, através do olhar de como as Línguas de Sinais familiares está emergindo no contexto plurilíngue, especificamente nas aldeias Jaguapiru e Bororo das comunidades indígenas do município de Dourados no estado de Mato Grosso do Sul. Enquanto pesquisadora surda e sinalizadora adentrei no espaço de regras que vem de uma cultura e língua oral de uma etnia, pois o guarani: kaiowa, fiandeva e mbya sempre tiveram a oralidade como "poder" dentro da comunidade e das Escolas Indígenas. Os estudos sobre sinais familiares trazem uma gama de informações a respeito da comunicação que a família, quando tem um filho surdo, em que os pais são em sua maioria ouvintes e começam a criar um meio de comunicação visual, usando todas as formas naturais possíveis, como o apontamento e gestos naturais. O procedimento usado foi os depoimentos espontâneos pelos familiares ao ir acompanhada com a equipe da SEMED, intérprete da Libras e do representante da liderança indígena local nas residências dos indígenas surdos, elaborando diário, fotos e filmagens dentro da escola indígena quando me era permitido. Os processos de análise neste estudo consistiram, em uma de sua análise de natureza linguística com enfoque lexical (vocabulário) e buscando o mapeamento no sentido de abrir este caminho investigando que dará elementos concretos para a proposição de política linguística nesta área.