O presente artigo configura uma dupla construção narrativa: por um lado, busca caracterizar o contexto pandêmico e necropolítico em que nos movimentamos nesses últimos anos, como professores, formadores e pesquisadores da educação; outra parte assume o tomvital de uma narrativa autobiográfica em face do desafio de me tornar professor, quando julgava definitivamente cumprido o percurso na profissão. Mobiliza alguns eixos de análise,incluindo a noção de inventividades docentese a compreensão do exercício cotidiano da docência como o desenrolar de uma narrativa cuja sequência estabelece diálogos profissionais, na perspectiva freireana de uma pedagogia do encontro, articulada à compreensão de uma aprendizagem narrativa da profissão e da formação. Mais do que o resultado de escolhas que personalidades ideais fixas realizam sob determinadas condições, pretende evidenciar que, no percurso de nossas experiências e por intermédio da narração, formar-se implica em nos tornar sempre outros: outros professores, outros pesquisadores, outras pessoas.
This article configures a double narrative construction: on the one hand, it seeks to characterize the pandemic and necropolitical context in which we have moved in recent years, as teachers, trainers and researchers of education; another part takes on the vital tone of an autobiographical narrative in the face of my challenge of becoming a teacher, when I thought I had definitely completed my path in the profession. It mobilizes some axes of analysis, including the notion of teaching inventiveness and the understanding of the daily exercise of teaching as the unfolding of a narrative whose sequence establishes professional dialogues, in the Freirean perspective of a pedagogy of the encounter, articulated to the understanding of a narrative learning of the profession and of training. More than the result of choices that fixed ideal personalities make under certain conditions, it intends to show that, in the course of our experiences and through narration, to form implies in always becoming other: other professors, other researchers, other people.
Este artículo configura una doble construcción narrativa: por un lado, busca caracterizar el contexto pandémico y necropolítico en el que nos hemos movido en los últimos años, como docentes, formadores e investigadores de la educación; otra parte adquiere el tono vital de una narración autobiográfica ante el desafío de convertirme en docente, cuando creía haber completado definitivamente mi camino en la profesión. Moviliza algunos ejes de análisis, incluyendo la noción de inventiva docente y la comprensión del ejercicio cotidiano de la enseñanza como el despliegue de una narrativa cuya secuencia establece diálogos profesionales, en la perspectiva freireana de una pedagogía del encuentro, articulada a la comprensión de un aprendizaje narrativo de la profesióny de la formación. Más que el resultado de elecciones que realizan personalidades ideales fijas bajo ciertas condiciones, pretende mostrar que, en el curso de nuestras experiencias ya través de la narración, formarse implica siempre convertirse en otros: otros docentes, otros investigadores, otras personas.