A presente pesquisa teve como objetivo investigar os dados audiológicos e correlacioná-los com a produção fonêmica dos alunos portadores de surdez neurossensorial profunda, na faixa etária de 6 a 8 anos, da Educação Infantil (SEDIN), do Colégio de Aplicação do Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES/RJ. Utilizamos, como fonte de investigação, os prontuários da Divisão de Fonoaudiologia (DIFON), da Divisão de Audiologia (DIAU) e da Divisão Médico Odontológica (DIMO). Nesta
Instituição, além de um formulário específico e uma avaliação fonêmica de 26 palavras constituintes da cultura lingüística das crianças, elaboradas pelas pesquisadoras. Concluímos, por meio dos dados obtidos, que todas as crianças têm aparelho de amplifição sonora individual (AASI), porém apenas 37,5% destas fazem uso constante do mesmo. Conscatou-se também que a adaptação do AASI é a intervenção terapêutica foram realizadas tardiamente, se considerarmos os padrões de indicação reconizados na atuatidade. Observou-se um intervalo de tempo muito grande entre o diagnóstico e a intervenção terapêutica. Outra relevante observação do estudo revelou que as crianças pesquisadas apresentaram uma atenção visual inteiramente dirigida e um excelente desempenho na leitura labial, requisitos necessários para o bom desenvol-.4mento da linguagem oral. A intervenção precoce foi relevante para o estudo, enquanto que os dados audiológicos não interferiram nos resultados finais do trabalho.