Neste ensaio apresentamos uma discussão a respeito da formação (matemática) do professor de Matemática. Na primeira parte, destacamos apontamentos de algumas pesquisas que tratam do tema, delimitando um terreno para nossas discussões. Na segunda, apresentamos alguns trabalhos que abordam essa temática, os quais tomam como principal referência teórico-metodológica o Modelo dos Campos Semânticos. Na terceira e última parte, problematizamos e apontamos alguns delineamentos para a construção de outras possibilidades de formação para/com professores de Matemática. Uma delas seria uma organização de processos de formação de professores tomando como referência atividades baseadas em categorias do cotidiano. A partir de situações apresentadas a professores e futuros professores, discussões e problematizações podem ser produzidas por meio de compartilhamentos e ampliações de modos de produção de significados, em tentativas de um detalhamento das diferenças e não da substituição e hierarquização de conhecimentos, o que não exclui abordagens de conteúdos tidos como matemáticos e prescritos em currículos.
In this essay we present a discussion to respect the training (mathematics) of the Mathematics teacher. In the first part, we highlight reports of some research that deals with the topic, delimiting a terrain for our discussions. In the second, we present some works that address this topic, which we take as the main theoretical-methodological reference or Model of Semantic Fields. In the third and last part, we problematize and propose some guidelines for the construction of other training possibilities for/with Mathematics teachers. One of them would be an organization of teacher training processes taking as reference activities based on everyday categories. From situations presented to teachers and future teachers, discussions and problems can be produced by means of sharing and expanding modes of production of meanings, in attempts to detail the differences and not to substitute and hierarchize knowledge, or which does not exclude approaches to content classified as mathematical and prescribed in curricula.
Neste ensaio presentamos una discusión sobre el respeto a la formación (matemática) del profesor de Matemática. En la primera parte, destacamos apontamentos de algumas pesquisas que tratam do tema, delimitando un terreno para nuestras discusiones. En segunda, presentamos algunos trabajos que abordan esa temática, los quais tomam como principal referencia teórico-metodológica o Modelo dos Campos Semánticos. Na terceira y última parte, problematizamos y apontamos algunos delineamientos para a construcción de otras posibilidades de formación para/com profesores de Matemática. Una de las serias uma organización de procesos de formación de profesores tomando como referencia atividades basadas en categorías del cotidiano. A partir de situaciones presentadas a profesores y futuros profesores, discusiones y problematizações pueden ser producidas por meio de compartilhamentos e ampliações de modos de producción de significados, em tentativas de um detalle das diferenças e não da substituição e jerarquização de conhecimentos, o que não exclui abordagens de conteúdos tidos como matemáticos e prescritos em currículos.
Dans cet essai, nous présentons une discussion sur la formation (mathématiques) du professeur de mathématiques. Dans la première partie, nous mettons en évidence les commentaires de certaines recherches qui traitent du sujet, délimitant un terrain pour nos discussions. Deuxièmement, nous présentons quelques travaux qui abordent ce sujet, qui prennent le modèle des champs sémantiques comme principale référence théorique et méthodologique. Dans la troisième et dernière partie, nous problématisons et indiquons quelques lignes directrices pour la construction d’autres possibilités de formation pour/avec les enseignants de mathématiques. L’une d’entre elles serait une organisation des processus de formation des enseignants prenant comme référence des activités basées sur des catégories quotidiennes. A partir de situations présentées aux enseignants et futurs enseignants, des discussions et des problématisations peuvent être produites au moyen de partages et d'élargissements de modes de production de significations, dans des tentatives de détailler les différences et non de substituer et de hiérarchiser les connaissances, ce qui n'exclut pas les approches de contenu. comme les mathématiques et prescrites dans les programmes.